terça-feira, 19 de maio de 2009

Bertioga: um depoimento

Hoje, é uma cidade que comemora 18 anos de existência, com rápido crescimento populacional. Antes da emancipação, porém, Bertioga era um distrito de Santos. E, até estes dias, há gente que lamenta a “perda” do território bertioguense, por entender que poderia ter sido a saída para a atual saturação da área insular santista.


Bertioga também seria uma alternativa de expansão econômica. Contudo, nunca recebeu a devida atenção de governantes, e os moradores do distrito conseguiram, em 1991, transformar o distrito em município e lhe dar vida própria. A liberdade não resolveu seus problemas, que crescem no ritmo da cidade.


O sonho de separar Bertioga de Santos era bem mais antigo. Quase se concretizou em meados da década de 1960. A então deputada estadual Conceição da Costa Neves, que na época militou nos extintos PSD e PSP, planejava a emancipação do distrito.


A “independência” não aconteceu graças à manobra de outro deputado, que seria eleito prefeito de Santos (mas não tomaria posse, por obra e [des]graça da ditadura militar): Esmeraldo Tarqüínio (PTN/MTR), que tinha planos conjuntos para Santos e Bertioga.


É o que conta, no depoimento a seguir, seu filho Esmeraldo Tarqüínio Neto, em entrevista que fiz com ele em 3 de março último, em seu apartamento, no Boqueirão, por ocasião dos 40 anos da cassação dos direitos políticos de seu pai, completados no dia 13 daquele mês. Ouça:


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