Posso até parecer a
falecida Velhinha de Taubaté (não a conhece? O Google 'explica'),
mas as manobras que a oposição está fazendo contra o governo me
levam a ligar uns pontos (um avanço em relação à Velhinha):
1. Com outras palavras,
Dilma disse que os órgãos competentes terão liberdade para
investigar tudo e todos que se ligam à roubalheira na Petrobras. Não
sejamos hipócritas: por séculos, não tiveram;
2. À medida que as
apurações avançam, a oposição se concentra nas contas da
campanha de Dilma, que estão nas mãos do ministro do STF Gilmar
Mendes (aquele que tem medo do "bolivarianismo");
3. Essa fixação pelas
contas de Dilma se deve à hipótese de que dinheiro de propina na
Petrobras teria caído nas contas do PT. É como se, batendo nisso
com frequência, se acelerasse o julgamento das contas;
4. Na possibilidade de
que isso venha a levar a um processo de impeachment contra Dilma, a
oposição teria como chegar ao poder. Eleições? Não agora. Mas
com o PMDB, que vai aonde o poder está;
5. Por quê? Sem
presidente, há o vice, Michel Temer, do PMDB. Mas, se caísse junto,
o cargo ficaria com o presidente da Câmara. O deputado Eduardo
Cunha, peemedebista de oposição, cobiça o cargo;
6. De volta ao item 1, sabe-se que a roubalheira na Petrobras respinga em todos os partidos, menos no PSOL -- portanto, incluem-se nela os grandes da oposição. Se ela chegar ao poder, adeus, investigações.
6. De volta ao item 1, sabe-se que a roubalheira na Petrobras respinga em todos os partidos, menos no PSOL -- portanto, incluem-se nela os grandes da oposição. Se ela chegar ao poder, adeus, investigações.
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