quarta-feira, 7 de outubro de 2015

E então? Cadê?

Quando só a gente fala em um assunto, é muito provável que o problema sejamos nós. Mas como "muito provável" é diferente de "certeza", continuo pensando que, enquanto se fica discutindo o futuro do governo federal, a maioria parece se esquecer de onde mora. Caso de Santos e sua prefeitura, que:

1. Por incapacidade de dar andamento a projetos mesmo com dinheiro garantido, perdeu um financiamento de US$ 44 milhões do Banco Mundial para dar fim às enchentes da Zona Noroeste;

2. Manda repavimentar a Avenida Ana Costa, por R$ 2,3 milhões, porque o último calçamento foi feito há 14 anos. Porém, as pistas continuam boas. Desperdício de tempo e de verba Dade;

3. Gasta R$ 510 mil para trocar cordonéis (muretinhas que separam o gramado do calçamento) em todo o jardim da orla por um modelo parecido com o das muretas dos canais, "símbolo" da cidade;

4. Não dispõe de nenhuma política clara para dar fim à favelização e, apesar de proporcionalmente ter bem menos pobres que outras cidades da Baixada Santista, não consegue nem mesmo atualizar a lista dos que precisam de benefícios sociais;

5. Contrata para cargos de confiança (sem concurso e mais bem remunerados do que funcionários de carreira) um filho de ex-político, que poderá concorrer à Câmara Municipal no ano que vem, e propõe um emprego do tipo a um suplente de vereador para manter a maioria do partido na Casa e dar fim às ações judiciais referentes à disputa do cargo legislativo.

Alguém aí falou em impeachment do prefeito?

Cadê as panelas?

E os "milhões de Cunhas"?

Acho que o problema sou eu. Mas "a culpa [claro!] é da Dilma".

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