"Eis que, após mais um dia de trabalho, chego em casa e, com a TV ligada no Jornal Nacional, ouço que, em razão dos preparativos para que o Brasil receba a Copa do Mundo de futebol de 2014, serão gastos R$ 800 milhões para a reforma de um estádio: o Governador Magalhães Pinto – o Mineirão, em Belo Horizonte . Ainda de acordo com o noticiário daquela noite, o governo do estado de São Paulo planeja investir R$ 20 bilhões (!) em infraestrutura para o Mundial".
Acima, o início de um artigo que escrevi, veiculado na edição desta semana do Observatório da Imprensa. Para ler a íntegra, clique aqui. Depois, me diga (aqui ou lá) o que achou. Pessoalmente, ainda não me conformei...
3 comentários:
Rafael,
os elefantes brancos do Pan ainda estão por aí... o Parque Aquático Maria Lenk e o Velódromo estão entregues às traças; o Engenhão, um estádio moderno e confortável, arrendado por míseros 33 mil reais mensais ao Botafogo. E foi pago com dinheiro público (meu, seu, de todos). Apesar disso, nossos governantes parecem não ter aprendido a lição. Infelizmente, é como você disse: o povo, no Brasil, não reclama. E, com isso, os malandros ficam à solta.
Abraço.
É um absurdo, mas conhecendo o País do futebol em que vivemos, dificilmente essa situação se reverterá.
Parabens pelo comentário, caro colega
abs
Luiz Otero
Faz algum tempo, ANTES DO PAN, o TCU apurou que cerca de 95% dos recursos do Ministério do Esporte, das Empresas Públicas e das Loterias eram destinados ao desporto de alto rendimento. Com a ressalva de que o Art. 217 da Constituição Federal determina que a prioridade dos insvestimentos de recursos públicos tem de ser o desporto educacional - o desporto de base. Em casos específicos, o alto rendimento. Tá lá na Lei Maior...
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