Gastos de campanha em Santos: R$ 1,3 mi

Os nove candidatos à Prefeitura de Santos já gastaram quase R$ 1,3 milhão nas campanhas eleitorais deste ano. O número consta da segunda prestação de contas parcial pelos concorrentes, comitês financeiros de campanha e partidos políticos, divulgada hoje pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

 

Foram usados R$ 1.299.041,76 até agora, e a arrecadação conjunta dos candidatos (sem se considerarem comitês e partidos) atingiu R$ 1.737.138,93. Você pode consultar os dados neste link. Requer paciência. Também há dados das contas entregues por candidatos a vereador.

 
A despeito da aparente simplicidade de sua campanha, quando comparada às de eleições anteriores, a campeã em despesas é Telma de Souza (PT): R$ 349.187,65 despendidos. Mas quem mais arrecadou foi o candidato governista, Sérgio Aquino (PMDB): R$ 643.234,30.
 
Só depois aparece o líder nas pesquisas, Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), que gastou R$ 294.040,84. Para saber suas despesas, foi preciso somar os gastos declarados em nome do candidato (R$ 70.530,28) e os do Comitê Financeiro Único do PSDB (R$ 223.510,56, já descontadas as despesas com comitês de partidos coligados nas campanhas para vereador).
 
Maiores doadores -- As pessoas jurídicas (empresas) que mais doaram dinheiro para candidatos nesta fase de prestação de contas são estas:
 
1. Murta Especialidades Químicas Ltda. (aqui, o site da empresa) -- R$ 200 mil para o concorrente Sérgio Aquino;
 
2. Selten Instalações Elétricas e Hidráulicas Ltda. (aqui, o site da empresa) -- R$ 100 mil para o candidato Beto Mansur (PP);

3. Moinho Pacífico Indústria e Comércio Ltda. (aqui, o site da empresa) -- R$ 30 mil para Aquino.
 
Sai mais do que entra -- Os dois últimos colocados nas pesquisas (Luiz Antônio Xavier, PSTU, e Eneida Koury, PSOL) tiveram mais despesas do que receitas. A exemplo da prestação de contas de Barbosa e de Fábio Alexandre Nunes, o Professor Fabião (PSB), foi preciso verificar os dados dos comitês de seus partidos para saber quanto gastaram.
 
Quem gasta mais do que recebe pode acertar as contas com a Justiça Eleitoral depois, conseguindo dinheiro após a eleição, mas desde que as despesas estejam todas quitadas até o dia da prestação final de contas, em outubro. São as "dívidas de campanha", que podem, se necessário, ser assumidas pelo partido.
 
Ranking da arrecadação -- Esta é a ordem de receita dos candidatos: 1. Sérgio Aquino - R$ 643.234,30; 2. Telma de Souza - R$ 466.500,00; 3. Paulo Alexandre Barbosa - R$ 354.108,83; 4. Beto Mansur - R$ 227 mil; 5. Fábio Alexandre Nunes - R$ 89.285,00; 6. Eneida Koury - R$ 4.422,30; 7. Luiz Antônio Xavier - R$ 1.748,50; 8. José Antônio Marques Almeida, o Jama (PRTB) - R$ 750,00; 9. Nelson Rodrigues (PSL) - a declaração não consta na base de dados do TSE;
 
Maiores despesas -- Pela ordem, os gastos dos concorrentes: 1. Telma - R$ 349.187,65; 2. Aquino - R$ 342.933,41; 3. Barbosa - R$ 294.040,84 (R$ 70.530,28 do comitê do candidato + R$ 223.510,56 do comitê do PSDB); 4. Beto - R$ 209.015,19; 5. Fabião - R$ 89.228,99 (R$ 35.810,58 do comitê do candidato + R$ 53.418,41 do comitê do PSB); 6. Eneida - R$ 11.488,78 (exclusivamente do comitê do PSOL); 7. Xavier - R$ 3.147,00 (exclusivamente do comitê do PSTU); 8. Jama e Rodrigues - a declaração não consta na base de dados do TSE.