sábado, 7 de dezembro de 2013

Corredor de ônibus: mais por menos?

Bastou que surgisse uma nova fonte de recursos para prefeitos do Litoral Sul virem a público defender algo mais viável que o VLT: um corredor exclusivo de ônibus para ligar São Vicente a Peruíbe.

O maior defensor da ideia (o prefeito de Praia Grande, Alberto Mourão, PSDB) achou um grande aliado -- o prefeito da segunda cidade local em população (Luís Cláudio Bili, PP, de São Vicente).

Como diz Mourão para "A Tribuna" hoje (7), o VLT que um dia talvez pudesse chegar ao Litoral Sul é "um sonho de verão que não fecha a equação financeira da tarifa".

(Há dez anos, ouvi do então prefeito vicentino, Márcio França [PSB], que "nunca vai existir VLT [...] enquanto eu for vivo e você também" [http://reexame.blogspot.com.br/2010/08/para-nao-sair-dos-trilhos.html]).

E o BRT, sigla em inglês para trânsito rápido de ônibus, custaria R$ 700 milhões a menos do que um VLT para o mesmo trajeto e contaria com dinheiro federal, ao menos em parte. Prazo: "até 2016".

Se os prefeitos de São Vicente, Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe levarem isso a sério, é possível que o BRT fique pronto quase ao mesmo tempo que o VLT Santos-São Vicente.

Nenhum comentário: